Os líderes da UE apelaram ontem a negociações com a Síria numa tentativa de enfrentar a crise migratória do bloco.
A Síria tem sido um pária na sequência dos ataques com armas químicas perpetrados pelo seu ditador Bashar al-Assad.
Mas, numa cimeira em Bruxelas, a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, fez lobby para uma revisão da estratégia da UE em relação a Damasco.
Um diplomata italiano disse que Meloni apoiava a “necessidade de criar as condições para um regresso seguro, digno e voluntário dos refugiados sírios à Síria”.
Sírios que eram refugiados no Líbano retornam ao seu país de origem em meio ao conflito Israel-Hezbollah, 9 de outubro
Meloni (foto em 16 de outubro) pediu condições para um retorno “seguro” e “voluntário” à Síria
A primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, também apelou a uma “discussão” que poderia levar a uma “solução inovadora” em relação aos migrantes sírios.
Estão a decorrer conversações mais amplas sobre a forma como o bloco lida com a migração, incluindo a criação de projectos semelhantes ao agora desmantelado esquema de asilo do Reino Unido no Ruanda.
Desde que os Trabalhistas a abandonaram, o apoio a esquemas comparáveis tem vindo a ganhar ritmo no continente.