Na quinta-feira, 14 de novembro, o debate ‘El Hormiguero’ centrou-se na gestão de tempestades e na informação meteorológica, após o acidente da DANA em Valência. Durante o encontro, Pardo, que também apresenta o ‘Más Vale Tarde’ na laSexta, destacou a importância das notificações enviadas para os telefones dos cidadãos, o que, segundo ele, é necessário para evitar acidentes. “Vimos isso nas últimas horas, esteve lá cooperação interjurisdicional, Houve repetidas notificações de legítima defesa ao público e acho que são boas notícias”, disse Pardo, enfatizando a importância de dar instruções claras aos cidadãos.
O debate tornou-se mais polémico quando Nuria Roca questionou a validade da informação. Roca disse que, em alguns pontos de Valência, a previsão não correspondeu à realidade, pois a chuva não atingiu o nível esperado. “Tenho a sensação de que se não mudarmos a forma como os alarmes são emitidos e geridos, se isso acontecer duas ou três vezes como hoje, haverá alerta vermelho e nenhuma água cai, as pessoas vão parar de fazer issoou”, alertou Roca, dizendo que os avisos devem ser mais precisos para evitar que as pessoas percam a confiança neles.
Para ele, Pablo Motos apresentou a ideia de estabelecer um novo nível de alerta. “Talvez aviso preto o que significa ir para casa e deixar tudo “, disse o repórter, anunciando um alerta geral. Cristina Pardo lembrou ainda que, embora em algumas zonas afetadas pela DANA em Valência não tenha chovido como esperado, o desastre foi liberado devido à energia do rios danificados, por causa do acúmulo de água nas áreas vizinhas “Pode acontecer que haja um aviso negro e. No final não choveu como esperado“, disse Pardo, que por esses motivos é melhor prevenir do que remediar. “Pode não chover, mas é melhor prevenir”, afirmou.
Além disso, mencionou o exemplo ocorrido esta semana na Andaluzia: “Houve uma a cidade de Cádiz quem tinha aviso amarelo, tem vivido uma vida normal e às doze horas da manhã o aviso mudou completamente. A meteorologia é uma coisa em mudança e é bom, neste momento, prevenir é melhor do que remediar. Então, com o tempo, todos poderemos aprender e definir o padrão para avisos”, acrescentou.
Juan del Val também expressou seu apoio às medidas preventivas, dizendo que “É melhor pecar além da medida nestas coisas”. Além disso, confirmou que: “Parece que não choveu hoje como em Valência há duas semanas, mas talvez não lamentemos que noutras cidades tenha havido mortes porque as pessoas fizeram o que tinham que fazer”. “Os políticos são cidadãos que ficam em casa”
Por fim, Tamara Falcó explicou o que lhe aconteceu com as advertências em Valência. O jovem admitiu que ontem estava sozinho na cidade, não entendeu o aviso que recebeu, pois não sabia que palavras tão fortes eram sinais de emergência. “Ontem eu estava sozinho e o alarme tocou, mas não sabia o que era. Achei que fosse alguma coisa da casa”, explicou Falcó, demonstrando falta de familiaridade com o funcionamento do sistema de alerta.